Domingo se tornou pra mim, um dia de Beatles. Os mais beatlemaníacos de Belo Horizonte irão entender. Dia de ir ao Jack Rock Bar assistir Hocus Pocus e recarregar as energias pra semana. Essa tradição chegou ao ponto, do privilégio de assistir ao show do Paul McCartney no Morumbi, em pleno domingo.
Diante desse vício, comecei a semana com o álbum LOVE dos Beatles. E esta será a indicação de hoje!
A mente megalomaníaca desses gênios da música faz com que eles imaginem algo muito além do próprio som. George Martin planejava criar algo que desse vida e interpretação as canções dos Beatles. Após se tornar grande amigo do fundador do Cirque de Soleil, Guy Laliberté, eles imaginaram um espetáculo com a trilha sonora dos Beatles.
George Martin contou com a ajuda de seu filho Giles Martin para editar e remixar todas as músicas que fariam parte do espetáculo. Artistas de vários cantos do mundo se reuniam para ensaiarem para apresentação e cada detalhe precisava ser aprovado por Yoko Ono, Dhani Harrison, Olívia Harrison, Ringo Starr e Paul McCartney.
Foram utilizados 130 trechos de músicas para criar as 26 que são apresentadas no espetáculo. Em While My Guitar Gently Weeps, utilizaram uma gravação acústica de George Harrison do Anthology, e George Martin regeu a orquestra que foi incluída na faixa remixada. Strawberry Fields Forever inicia com John Lennon fazendo voz e violão na versão do Anthology, até ganhar os arranjos da versão de estúdio.
Estes e vários detalhes da produção do disco e do espetáculo estão no documentário The Beatles – Love (All Together Now). O áudio você pode baixar agora.
Faixas:
1.Because
2.Get Back
3.Glass Onion
4.Eleanor Rigby / Julia
5.I Am The Walrus
6.I Want to Hold Your Hand
7.Drive My Car / The Word / What You’re Doing
8.Gnik Nus
9.Something / Blue Jay Way (transição)
10.Being for the Benefit of Mr. Kite / I Want You (She’s so Heavy) / Helter Skelter
E aí pessoal! Resolvi aproveitar a postagem da Luiza Magrini, pra acrescentar este texto do jornalista Pedro Só, que está no encarte original do álbum Tudo Foi Feito Pelo Sol. Temvárias curiosidades da gravação do disco. É pra aguçar ainda mais a vontade de ouvir esta preciosidade do rock progressivo brasileiro.
''Os anos 70, como bem descreveu a jornalista Ana Maria Bahiana, são a década em que o rock’n’roll rachou. Tal cisão já estava presente antes mesmo do levante punk de 1976. Mas, dali em diante, não houve mais retorno: a maioria das visões histórias divulgadas descartou o chamado rock progressivo como uma espécie de desvio reacionário e pretensioso que descaracterizou temporariamente o gênero musical. Tal noção é um clichê repetido preguiçosamente ao longo dos anos, um preconceito que não sobrevive à pesquisa e, principalmente, à audição dos discos.
Se hoje existe um consenso histórico intergeracional consagrando os Mutantes como maior grupo de rock brasileiro em todos os tempos, é fato pouco divulgado que o prestígio internacional dos Mutantes nos anos 80 deve bastante a Tudo Foi Feito Pelo Sol. Nessa época, a penúltima obra lançada pela banda de Sérgio Dias era cultuada por colecionadores europeus e reputada como o melhor disco do progressivo brasileiro.
Para quem aprecia o rock musicalmente enriquecido dessa injustiçada escola, estamos diante de uma viagem e tanto. Tem todo o rigor estético associado a grupos como Yes e Emerson, Lake & Palmer, expoentes do progressivo. Mas é impossível deixar de reparar que entre suas faixas estão rocks rasgados e nada pretensiosos, com sabor deliciosamente hippie nas letras, casos de ‘’O Contrário de Nada é Nada’’ e ‘’Cidadão da Terra’’. As sete faixas da edição original foram gravadas ao vivo no estúdio RCA, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Sem playback, esbanjando entrosamento e competência aos instrumentos, como era moda no rock hegemônico de então. Também seguindo o espírito dos anos de desbunde, diz a lenda que tudo foi composto sob a inspiração do LSD. A biografia A Divina Comédia dos Mutantes, de Carlos Calado, ratifica essa informação. É só escutar para acreditar e, como se dizia, na época, curtir o barato dos caras.
Os Mutantes entre 1974 e 1976 foram uma empreitada do guitarrista Sérgio Dias. Ele já vinha ao leme após as saídas de seu irmão Arnaldo Baptista e de Rita Lee quando o baterista Dinho vazou, em 1973. Liminha pipocou no ano seguinte, pouco antes do registro de Tudo Foi Feito Pelo Sol. O tecladista mineiro Túlio Mourão (ex-Veludo Elétrico) ganhou espaço como parceiro de Sérgio, mas essa foi uma fase ‘’carioca’’ dos Mutantes, que gravitavam pelo Jardim Botânico (onde morava Eunice, namorada de Sérgio) e pela serra de Itaipava, num sítio descolado pelo então empresário da banda Samuca Wainer (na verdade, o sítio pertencia a seu pai, o jornalista Samuel Wainer). O niteroiense Rui Motta respondia pelas baquetas e seu conterrâneo Antônio Pedro, outro ex-Veludo Elétrico, foi chamado às pressas para substituir Liminha no baixo.
Tudo Foi Feito Pelo Sol saiu em outubro de 1974 e não só garantiu a sobrevivência dos Mutantes como foi o disco do grupo que mais vendeu à época de seu lançamento: quase 30 mil cópias, praticamente o dobro dos LPs anteriores. No ano seguinte, os Mutantes ficaram em segundo lugar numa eleição de ‘’Melhor Conjunto Nacional’’ realizada entre os leitores da revista Pop (o colega progressivo O Terço, então vivendo um boom com o disco Criaturas da Noite, foi o campeão). Serginho (assim, no diminutivo e sem o sobrenome Dias) venceu na categoria Melhor Instrumentista Nacional, derrotando Hermeto Pascoal. As razões para esse sucesso podem ser ouvidas novamente agora. Sem filtros, bicho!’’ Pedro Só.
Tracklist: 01 - Deixe entrar um pouco d'água no quintal
02 - Pitágoras 03 - Desanuviar 04 - Eu só penso em te ajudar 05 - Cidadão da Terra 06 - O contrário do nada é nada 07 - Tudo foi feito pelo sol
Voltemos
à década de 90, com o som pesado de Chico Science & Nação Zumbi! Uma
pedrada!!
Esse
disco marcou a inauguração do "Manguebeat"; um movimento de
contracultura nascido nos solos pernambucanos a partir da fusão de ritmos e
instrumentos variados, como o maracatu, o rock, o hip-hop e a música
eletrônica.*
Com
letras contundentes, uma guitarra incendiária e uma percussão forte, pesada,
Chico Science e a sua nação lançaram em 94 seu primeiro disco: "Da Lama Ao
Caos", um som revolucionário, que não ocupa por acaso a 13ª posição na
lista entre os 100 melhores discos brasileiros de todos os tempos, apontados
pela revista Rolling Stone Brasil.
Chico
Science morreu em 97, num acidente de carro, e Jorge du Peixe assumiu o vocal e
a liderança da banda, agora denominada apenas como "Nação Zumbi", e
que continua na estrada fazendo um dos melhores shows do cenário nacional.
* O
objetivo do movimento surgiu de uma metáfora idealizada por Fred Zero Quatro
[parceiro de Chico Science e membro da Nação; fundador do grupo Mundo Livre
S/A], ao trabalhar em vídeos ecológicos. Como o mangue é o
ecossistema biologicamente mais rico do planeta, o Manguebeat precisava
formar uma cena musical tão rica e diversificada como os manguezais. Devido a
principal bandeira do mangue ser a diversidade, a agitação na música contaminou
outras formas de expressão culturais como o cinema, a moda e as artes
plásticas. O Manguebeat influenciou muitas bandas de Pernambuco e
do Brasil, sendo o principal motor para Recife voltar a ser um centro
musical, e permanecer com esse título até hoje. Fonte: Wikipedia.
Tracklist:
Monólogo
ao Pé do Ouvido (Vinheta) / Banditismo Por Uma Questão de Classe
Rios,
Pontes e Overdrives
A
Cidade / Boa Noite do Velho Faceta (Amor de Criança, Música Incidental)
Olá pessoal! Hoje vou postar mais um disco da Banda Casa das Máquinas, afinal, esta é a casa do tal Rock'n'Roll!!!
Casa das Máquinas foi uma das mais importantes bandas de rock da década de 1970 junto com Made in Brazil e Mutantes no Brasil. O grupo foi formado por alguns ex-membros dos Incríveis, procurando um som menos comercial e mais atual para a época.
Nesse terceiro e último disco, Casa de Rock (1976), o Casa das Máquinas voltou ao seu estilo original, priorizando o rock básico. Vale a pena conferir!
Tracklist:
01 - Casa de Rock
02 - Pra cabeça
03 - Certo sim seu errado
04 - Stress
05 - Londres
06 - Dr Medo
07 - Mania de ser
08 - Lei do sonho de um vagabundo
09 - Essa é a vida
10 - Eu queria ser
Boa noite galera! Hoje vou dividir com vocês, um som que
eu conheci a pouco tempo: Soldiers of Jah Army.
''Jacob (vocais, guitarra) e Bob Jefferson
(baixo) reuniam-se na primeira série do ensino médio, logo após Hemphill um
antigo amigo volta com a sua família que estava na África, onde o pai de Jacob
era um empreiteiro em Uganda. Ele e Jefferson, então conhecem Eric Rogers
(teclados, vocais harmonia) (mais tarde substituído por Patrick O'Shea em
2003), Ryan Berty (bateria) e Ken Brownell (percussão) no ensino fundamental e
médio. Depois acabam por formar a SOJA(Soldiers of Jah Army), eles então
gravaram seu primeiro álbum, auto-intitulado Soldiers of Jah Army, de forma
independente com o engenheiro de som Jim Fox na LEÃO e FOX Recording Studios em
2000. Logo após a banda lançou seu álbum completo Peace In A Time Of War(Paz em
Tempo de Guerra), em 2002, que teve como Hit principal a música True Love além
de Rasta Courage. O grupo em seguida, lançou um "Dub" com algumas
gravações não inclusas no primeiro disco, este intitulado de "Dub in a
Time of War" de 2005. Em 2006, a banda lançou Get Wiser, o seu segundo
álbum full-length .Ele estreou no Top 10 álbuns de reggae no iTunes e que se
manteve no top 100 desde seu lançamento. A festa de lançamento do álbum foi
realizada em 6 de janeiro de 2006 no The State Theatre em Falls Church,
Virginia. Era composto por dois conjuntos distintos, com o primeiro set sendo
músicas antigas, e o segundo conjunto sendo Get Wiser na sua totalidade. O show
foi gravado e lançado como também um DVD, conhecido como "Get Wiser DVD ao
vivo", em 21 de novembro de 2007.''
Começo hoje minhas atividades no blog e, antes de tudo, quero agradecer o convite do meu grande amigo Allanzito. Infelizmente, estou sem conexão de internet em casa e não poderei postar com a frequência que gostaria, mas prometo quebrar tudo em cada post.
Para cumprir a promessa e estabelecer minha área de atuação aqui no blog (classic rock e blues), vou começar com o álbum único de uma banda que está no topo da lista das minhas preferidas: o Blind Faith.
A banda, que surgiu por acaso em 1968 e durou apenas 1 ano, é considerada o primeiro supergrupo (composta por músicos já famosos individualmente) da história do rock. Estou falando de Eric Clapton (ex Yardbirds e recém saído do Cream), um garoto inglês que, com pouco mais de 20 anos, já era chamado de deus pela sua habilidade com a guitarra; seu amigo Steve Winwood (ex Spencer Davis Group e Traffic), compositor e multi-instrumentista, dono de uma das mais belas vozes que o rock deu ao mundo; Ginger Baker, o baterista de 1000 volts também recém saído do Cream; e Ric Grech, baixista da banda britânica de rock progressivo Family.
A notícia que os quatro estavam compondo juntos gerou uma enorme expectativa na imprensa e nos fãs, que logo profetizaram que Clapton, Winwood, Baker e Grech gravariam um dos melhores álbuns que o rock haveria de ver nascer. Apesar dos exageros, eles não estavam errados. A crença absoluta, que levou os quatro a batizarem o grupo como Blind Faith (fé cega), se concretizou em 1969 com o lançamento do ábum homônimo que apresento a vocês agora.
Sua capa é uma das mais polêmicas da história do rock por exibir a imagem de uma adolescente (na verdade, uma criança de 11 anos) nua, segurando uma espécie de nave espacial com formato bastante sugestivo. Apesar da arte ter sido recusada pela gravadora em um primeiro momento, Eric Clapton exigiu que a mesma fosse mantida. Foram vendidas apenas 750 mil cópias com a capa original na Inglaterra, mas nos Estados Unidos a capa foi proibida e substituída por uma foto ingênua dos caras, o que faz do álbum com a capa original um item raríssimo
Musicalmente, o álbum traz uma mistura delirante das características das bandas que consagraram seus integrantes: uma viagem, pouco progressiva - apesar de muito técnica - entretanto, muito melodiosa e carregadíssima de sentimentos, sem deixar de lado a pegada nervosa do hard rock e do blues britânico. É apaixonante!
Para comemorar o meu primeiro post, fiz upload da edição de luxo (Deluxe Edition), lançada em 2001, que traz versões extras de músicas do álbum original e um segundo disco com 4 jams IMPRESSIONANTES da banda. É de cair o queixo o poder de improvisação dos caras, só ouvindo pra entender!
Um álbum que, eventualmente, me leva das lágrimas às mais empolgadas apresentações de "air guitar" que meu quarto já presenciou. Espero que gostem!
In the Presence of the Lord (Ao vivo no Hyde Park, 1969):
Show ao vivo no Hyde Park em 1969 na íntegra, imperdível!
Disco 1
1. Had To Cry Today
2. Can't Find My Way Home
3. Well All Right
4. Presence Of The Lord
5. Sea Of Joy
6. Do What You Like
7. Sleeping In The Ground (Previously Unreleased Mix)
8. Can't Find My Way Home (Electric Version) (Previously Unreleased Mix)
9. Acoustic Jam (Previously Unreleased)
10. Time Winds (Previously Unreleased)
11. Sleeping In The Ground (Slow Blues Version) (Previously Unreleased)
Disco 2
1. Jam No.1: Very Long & Good Jam (Previously Unreleased)
2. Jam No.2: Slow Jam #1 (Previously Unreleased)
3. Jam No.3: Change Of Address Jam (Previously Unreleased)
4. Jam No.4: Slow Jam #2 (Previously Unreleased)
Info: Data de lançamento: janeiro de 2001 Data de lançamento do álbum original: 1969 Discos: 2
Formato: MP3 320kbps (codificado com a última versão do codec LAME a partir de arquivos lossless em formato FLAC) Tamanho total: 254 Mb
Mais um som dos anos 60 e 70, momento de grande efervescência cultural e de grandes produções, como o 7º disco da banda inglesa Ten Years After, chamado "A Space In Time". Nesse disco a banda foge um pouco de suas outras produções, procurando fazer uma sonoridade mais acústica e utilizando alguns efeitos sonoros, deixando um pouco de lado o blues pesado (incendiário) dos discos anteriores. É um disco mais maduro, que pra mim, no momento, é o melhor da banda, e que merece ser conhecido e valorizado.
Então, mandem ver na vitrola!!
ps: já ia me esquecendo de comentar que a banda atingiu grande sucesso após se apresentarem no Woodstock em 69", onde fizeram um grande show! :)
Tracklist: 1. One of these days - 5:55 2. Here they come - 4:38 3. I´d love to change the world - 3:43 4. Over the hill - 2:27 5. Baby won´t you let me rock´n´roll you - 2:15 6. Once there was a time - 3:20 7. Let the sky fall - 4:18 8. Hard monkey´s - 3:10 9. I´ve been there too - 5:43 10. Uncle jam - 1:57
Fernando Noronha & Black Soul estão tocando juntos desde janeiro de 1995. Nesses anos de carreira, já gravaram 5 discos e se apresentaram em Festivais e Clubes de Blues ao redor do mundo, levando sua música para países como Argentina, Chile, Bélgica, Holanda, Alemanha, Espanha, Canadá, Suíça e Áustria. Isso proporcionou a oportunidade de tocar e/ou trabalhar ao lado de nomes como B.B. King, Buddy Guy, Jeff Healey, Coco Montoya, Chris Duarte, Ron Levy e Phil Guy, entre outros. O primeiro disco lançado pelo grupo, foi Swamp Blues, eleito o melhor CD de 1997, pelos ouvintes da Rádio Ipanema Fm.
Tracklist:
01 - Baby (Won't You Come Back Home)
02 - Dive Bomber
03 - Soul Fixin'Man
04 - Last Four Nickels
05 - Off The Hook
06 - Think About You, Baby
07 - Sweet Home Chicago
08 - Don't Leave Me Alone
09 - Swamp Blues
10 - Come On
11 - Groove For Stevie
Acabou Chorare é o segundo álbum de estúdio do grupo musical brasileiro Novos Baianos, lançado em 1972. Adotando a guitarra expressiva de Jimi Hendrix e a brasilidade de Assis Valente, e sobretudo a influência estrondosa de João Gilberto, que também serviu de mentor do grupo na época da realização do disco, o grupo realizou uma obra que apresenta grande versatilidade de gêneros musicais.
Mesmo mais de 40 anos após seu lançamento, o álbum permanece como um dos mais importantes da música popular brasileira e também um dos mais influentes. Novas gerações de músicos, especialmente cantoras, como Vanessa da Mata, Marisa Monte, Céu, Roberta Sá, Mariana Aydar, beberam de sua fonte e, além de sua fama, gozou de amplo reconhecimento crítico. Em 2007, na eleição de Lista dos 100 maiores discos da música brasileira feita pela Rolling Stone, Acabou Chorare aparece em primeiro lugar, sendo considerado obra-prima pelos estudiosos, produtores e jornalistas convocados para a votação.
Tracklist:
01 - Brasil Pandeiro
02 - Preta Pretinha
03 - Tinindo Trincando
04 - Swing de Campo Grande
05 - Acabou Chorare
06 - Mistério do Planeta
07 - A Menina Dança
08 - Besta É Tu
09 - Um Bilhete para Didi
10 - Preta Pretinha
Hoje vamos falar de Blues... John Mayall, grande mestre do blues mundial, formou o John Mayall and the Bluesbrakers na década de 60, na Inglaterra. Mas na verdade o album que posto hoje, diz respeito a outro músico, e é sobre ele que vamos falar: Sir. Eric Clapton, guitarrista que é "homenageado" no álbum de 66 de John Mayall.
O que poucos sabem é que Eric Clapton já fazia parte do Bluesbrakers antes deste álbum. Clapton chegou a morar junto com John Mayall, que segundo ele, foi como um pai pra ele. Em 66, Eric decide sair do grupo, para formar a banda "Cream", que viria a ser um dos primeiros power trios do rock, com seus amigos Jack Bruce e Ginger Baker, e que depois postaremos aqui pra vocês. John Mayall, como forma de agradecimento, e até de "promover" o amigo resolve então lançar o "John Mayall and the Bluesbrakers WITH Eric Clapton".
Neste album, Clapton tem total liberdade para gravar seus solos, de notas limpas, e feeling, sem igual.
Banda de Patiminas (Patos de Minas/MG), com Vane Pimentel (voz e poemas), Alan Delay (baixo), Ciro Nunes (bateria, flauta, samplers e vocal), Murilo Fonseca (guitarra) e Cassim Peres (voz e gaita), formada (oficialmente) em 2007, ano em que lançaram (de forma INDEPENDENTE) seu primeiro disco.
Vandaluz mistura rock com um senso crítico afiado e doses de uma poesia ácida e lúcida, e por que não, bem humorada. O disco "Ascende", de 2007, é recheado com sons de muita qualidade, do início ao fim. A maioria das canções foram testadas no antigo e saudoso Hello Bar, antigo ponto de encontro de músicos, boêmios e degustadores da boa música e das delícias patenses, e levavam todos a um estado de êxtase (quase orgásmico).
Estão falando por aí que este ano seremos contemplados com mais uma obra do grupo, que agora conta com nova formação: entra Adriano (guitarra) com a saída de Murilo; Cassim e Lucas de Paula (guitarra e vocal) também participam do projeto!
Tracklist:
01. Proibido
02. Divã da Luz
03. Barato
04. Teoria
05. Lucidez
06. Texto
07. General
08. Sentido Selvagem
09. Fé
10. Bebum
11. Impunidade
12. Caçador da Noite
13. Mulher da roça